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Ontem assiste pela Globo um especial que lembrou os Mamonas Assassinas, e pude então memorar os momentos que passei com eles, em seus últimos shows na turnê de Pinga pelo norte nordeste e a mensagem que mais me chamou atenção, no misto de saudade e alegria, por vê-los ainda despertar curiosidade mais de dez anos após, foi de como eles conseguiram realizar seus sonhos, insitindo, indo em busca, tentando de outras formas, sendo criativos, persistentes, humildes....
Lembrei da conversa demorada que tive com Dinho, na piscina do hotel Rio Poty em Teresina, fechada somente para que eles pudessem ter um pouco mais de privacidade, e mostrando-lhes as fotos feitas por Jel Brelaz pra Revista Bugaloo, e dando-lhe uma camisa com nossa marca, que não fez cerîmônia em vestir e posar pra novas fotos.
Certifiquei-me ali de sua humildade e desprendimento, notei que sequer tinha caido ainda a ficha do quanto eram famosos, e ele ouvia meu projeto falando da minha intenção de dar espaço e oportunidade aos jovens de todo o país e ele se dispondo nas próximas turnês a divulgar nosso projeto.
Conversávamos sem pressa sentados a sombra, enquanto Valéria sua namorada pegava sol e fazia novas fotos, e o público gritava por detras dos muros altos do hotel e eu me detinha a ouví-lo enquanto ele brincava de também me entrevistar, indiferente à tentativa de proibição do seu empresário, que tentara atrapalhar nossa conversa.
O tempo passou depressa... Menos de um mês depois foi o acidente, e agora passados mais de uma década, a Bugaloo está presente em todo país através da Buganet e com ações em diversas capitais.
Ele não pode fazer o que queria que era divulgar nossas idéias e vestir nossa camisa em shows, mas estou certo de que de onde está, zela por nosso trabalho, e sinto-me gratificado de tê-los conhecido em um momento tão único.
Acho até que a ajuda de que ele se dispôs a nos dar, vem através da indenização que não tarda iremos receber pelo uso indevido de nossas fotos nas revistas da editora globo, e que agora processamos pedindo reparação.
Mas o que se mantém vivo em minha mente, é a lembrança de seu desprendimento, sensatez nas respostas, humildade verdadeira, pra mim, um desconhecido, que tivera ali com ele meu primeiro contato e que ficou eterno em minha lembrança e que por sinal em toda as outras turnês, depois de já ter viajado com Daniel, Roberto Carlos e tantos outros nomes de peso da MPB, nunca me preocupei de sequer fotografar ao lado dos artistas, mas com os Mamonas foi diferente.
Para mim eles eram especiais, falavam ao publico da Bugaloo. Eram jovens como nós, vencedores, nos inspiravam com seu exemplo de tenacidade e isso me fez querer falar e me aproximar deles.
Sorte minha que o acaso cruzou nossos destinos.
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Nossa! Me lembro muito disso! Eu tinha 17 anos e fui ao show em Teresina. Marcou minha vida. Dias depois do acidente um cara que havia filmado o show me deu a fita. Como eu sempre ficava muito deprê ao assisti-la, pedi para uma amiga guardar. E quando quis recupera-la ela disse que a fita estava inutilizada! Que ódio! Perdi um enorme acervo sobre os meninos, por confiar em uma fdp*(desculpe o palavrão)
ResponderExcluirdea_neiva@hotmail.com